As atividades humanas em favorecimento da preservação ambiental quando não realizadas de forma organizada e consciente sempre produzem resultados negativos no meio ambiente.
Esses resultados podem ser de forma direta, em atuações específicas em áreas naturais ou mesmo de forma indireta, quando o resultado de alguma atividade humana gera impactos em um ecossistema.
É verdade também que nem só as atividades humanas geram efeitos devastadores em ecossistemas. Muitas vezes, agentes naturais como a ocorrência de fogos, tempestades, enchentes e erupções vulcânicas podem danificar uma área natural de tal forma que ela não consiga retornar a sua realidade anterior.
O processo de recuperação de uma área ou de um ecossistema é denominado de restauração ecológica. Esse processo,realizado de forma intencional, tem como intuito acelerar ou mesmo iniciar a recuperação de um ecossistema do modo mais fiel possível.
A restauração ecológica pode ser compreendida como uma tentativa de fazer com que um ecossistema retorne à sua trajetória histórica natural. Sendo assim, as condições históricas são sempre o ponto de partida ideal utilizado no planejamento da restauração ecológica.
Todavia, um ecossistema que foi restaurado não irá recuperar necessariamente o seu estado inicial por completo, uma vez que seu desenvolvimento natural pode ter tomado uma trajetória diferente devido às ações sofridas.
As intervenções aplicadas em processos de restaurações ecológicas variam muito de projeto para projeto, tanto na extensão da intervenção quanto na duração da mesma.
As perturbações pelo qual passou o ecossistema a ser restaurado, assim como as condições que propiciaram a formação inicial do mesmo são sempre pontos chaves nesse processo. O sucesso do programa de restauração se dá quando o ecossistema restaurado consegue reunir recursos abióticos e bióticos suficientes para que seu desenvolvimento prossiga de maneira natural, sem a necessidade de auxílios ou subsídios humanos adicionais.