Com o objetivo de equilibrar o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental no planeta, em 1987 a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento definiu o crescimento sustentável como “o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das gerações futuras”, ou seja: trata-se do crescimento econômico que garante a preservação do meio ambiente e o futuro do desenvolvimento social.
Na Eco-92, realizada no Rio de Janeiro, o conceito de crescimento sustentável ganhou força. Na ocasião, foram assinados vários documentos e tratados com diretrizes sobre a preservação da biodiversidade, o clima, as florestas, a desertificação e o uso dos recursos naturais do planeta.
As ações do homem e o crescimento das cidades vêm causando inúmeros prejuízos para a atmosfera, para o solo e para as águas, especialmente porque a humanidade vem usando muito mais recursos do que a natureza consegue repor. É justamente neste contexto que se destaca a ideia de crescimento sustentável, que propõe usar os bens naturais com critério e planejamento.
Ações para promover o crescimento sustentável
O crescimento sustentável é o grande desafio do século XXI, e algumas atitudes que o incentivam são:
– Coleta seletiva, reciclagem e reaproveitamento de resíduos sólidos;
– Geração de energia por meio de fontes não poluentes;
– Uso racional de recursos naturais;
– Utilização de técnicas de agricultura que não danifiquem o solo;
– Substituição dos meios de transporte individuais pelos coletivos e incentivo ao uso de bicicletas;
– Combate ao desmatamento ilegal;
– Criação e manutenção de áreas verdes em centros urbanos.
IDS
Para comparar o desenvolvimento sustentável entre as regiões do Brasil e outros países, em 2002 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) criou os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS). Seguindo as recomendações da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, esses indicadores utilizam informações econômicas, sociais, institucionais e ambientais que ajudam na tomada de decisões estratégicas. As publicações, feitas a cada dois anos, podem ser acessadas na página do IBGE.