O óleo de cozinha, já utilizado diversas vezes por frituras, sofre com uma degradação rápida, que ocorre por causa da alta temperatura.

Flickr.com/fdmount O óleo de cozinha deve ser levado aos centros de coleta, geralmente em supermercados.

Como resultado, acontece a modificação de suas propriedades: ele se torna escuro, mais grudento e ainda fica com uma acidez aumentada.

Isso é o que chamamos de gordura saturada, ou seja, o óleo passa a não servir mais para novas frituras, por oferecer odor e sabor desagradáveis nos alimentos, além de [comprovadamente] trazer danos à saúde das pessoas.

Formas de descarte do óleo de cozinha

Este óleo de cozinha, quando despejado de maneira incorreta, gera diversos danos à natureza. Ele é lançado nas redes de esgotos, podendo provocar diversos impactos bastante graves, pois se mistura com a matéria orgânica, ou seja, lixo orgânico, gerando o entupimento de tubulações, caixas de gordura e canos.

Dessa maneira, exige o uso de produtos químicos tóxicos para o desentupimento, pressões que podem causar infiltrações do esgoto no solo e muita poluição.

Óleo polui rios e mares
Jamais jogue seu óleo utilizado no ralo de pias ou no vaso sanitário. Se fizer isso, é provável que ele chegue aos rios e mares. Assim irá diminuir a qualidade das águas, matando animais e vegetais – que mesmo microscópicos, causam desiquilíbrio ao meio ambiente –, além de dificultar e encarecer o tratamento contra poluição.

Óleo vira sabão

O ideal, portanto, é engarrafar o óleo em garrafas PET e direcioná-las a centros de reciclagem. Diversos mercados e shoppings centers já recolhem o produto para dar novo uso a ele. Veja endereços de pontos de coleta no site www.revistacrescer.globo.com.

O óleo reciclado tem diversas funcionalidades interessantes. Nos hospitais, por exemplo, existem depósitos de óleo para a fabricação de sabão líquido ou em pedra. Sua utilização como sabão é feita, posteriormente, nos próprios hospitais para lavagem de lençóis e uso em sanitários.