Já faz algum tempo que a adoção de práticas sustentáveis deixou de ser apenas uma estratégia de marketing empresarial para de fato se tornar uma política administrativa séria dentro das empresas.
Fato é que, com a adoção de políticas sustentáveis cada vez mais responsáveis por parte das grandes empresas, toda a cadeia de fornecedores de produtos e serviços também teve de se adequar às novas políticas, invertendo assim todo o eixo produtivo, agora focado no desenvolvimento sustentável.
Casos de sucesso de empresas com políticas focadas na sustentabilidade estão presentes em todos os setores econômicos, um em especial é bastante conhecido: o da multinacional norte-americana Walmart.
Atualmente, na rede Walmart, desde a construção da loja, até a preferência dada nas vagas de estacionamento aos consumidores portadores de carros flex, todo o processo é focado na sustentabilidade. A rede ainda prioriza fatores como a eficiência energética em suas lojas, prometendo economia de até 30% de energia em todos os estabelecimentos até o final de 2013, além da solução de todos os resíduos por ela produzidos e o oferecimento de cada vez mais produtos considerados ecologicamente corretos, dentre outras ações focadas no desenvolvimento sustentável e na conscientização de seus consumidores.
Outras empresas também aderiram de forma bastante séria às causas ambientais, adotando políticas bastante eficientes como a reutilização do uso da água no processo produtivo, a promoção da educação ambiental para os funcionários, o fomento aos produtores rurais que ofereçam produtos livres de agrotóxicos ou de outros agentes químicos poluentes, a adesão maciça às práticas de reciclagem interna e externa, oferecendo à comunidade serviços de coleta e destinação de resíduos, como é o caso da Rede Pão de Açúcar.
Ainda que a possibilidade de adoção de todas essas políticas e práticas socioambientais seja uma realidade distante para muitas empresas, visto o investimento econômico necessário e a reformulação de muitos setores internos já existentes, a verdade é que com a conscientização cada vez maior por parte dos consumidores, a cobrança por produtos e serviços ecologicamente corretos se torna mais e mais incisiva todos os dias, sendo ele, o consumidor final, o único agente capaz de decidir se as políticas ambientais adotadas pelas empresas são realmente eficientes a ponto do produto ser consumido ou não.