É definido como agricultura familiar o cultivo da terra executado por pequenos proprietários rurais, tendo como mão de obra principal o núcleo familiar — sem utilizar trabalhadores contratados. Estima-se que este sistema de produção seja responsável por 70% dos alimentos que chegam à mesa do consumidor brasileiro.
A agricultura familiar é essencial para o desenvolvimento econômico do País, uma vez que é responsável por gerar a renda de diversas famílias brasileiras e por oferecer mais oportunidades de trabalho do que a chamada agricultura empresarial (feita de forma profissional, funcionando como uma empresa), empregando cerca de 74% dos trabalhadores agropecuários do País.
Além disso, a agricultura familiar é essencial para a sustentabilidade socioeconômica e ambiental, bem como para a construção da estabilidade social e a segurança alimentar. Isso porque este tipo de cultivo utiliza menor quantidade de agrotóxicos, responsáveis por causar diversos impactos ambientais e problemas de saúde.
Este método de cultivo também utiliza maquinários em menor escala, o que reduz os prejuízos ao solo e o desperdício de recursos naturais. A agricultura familiar, portanto, é uma iniciativa capaz de ampliar a distribuição de renda e a produção de alimentos, melhorando a qualidade de vida e ajudando a preservar a biodiversidade.