É considerado degradação ambiental qualquer processo que reduza a capacidade de um ecossistema sustentar a vida. Esse processo está associado às alterações biofísicas que causam desequilíbrios ambientais e modificam a flora e fauna natural. Essas alterações podem ter origem antropogênica (derivado de atividades humana) ou serem causadas por fatores naturais.
Principais tipos de degradação ambiental
Desmatamento
O desmatamento no Brasil teve início no período do descobrimento, quando os portugueses começaram a explorar a Mata Atlântica. Nesse período, o artigo mais lucrativo era o pau-brasil, e as caravelas partiam em direção à Europa cheias de toras dessas árvores. A madeira do pau-brasil era utilizada especialmente para produzir instrumentos musicais e móveis, enquanto a seiva, de tom avermelhado, servia para tingimento na indústria têxtil.
Atualmente, a principal motivação do desmatamento é a agricultura, uma vez que muitos donos de fazenda derrubam grandes extensões de árvores nativas para “abrir caminho” para o plantio de alimentos.
Queimadas
Os incêndios florestais e as queimadas são outro tipo de degradação ambiental causado por atividades econômicas. Isso porque alguns fazendeiros provocam incêndios para abrir espaço para lavoura e atividade pecuária. A irresponsabilidade dos fumantes também ocasiona incêndios, uma vez que as pontas de cigarro podem se tornar um foco inicial de fogo.
Poluição atmosférica e da água
A poluição decorrente dos veículos e das fábricas causam degradação de dois elementos fundamentais para a sobrevivência de todos os seres vivos: a água e o ar. Quando esses recursos naturais são contaminados, tanto a fauna quanto a flora sofrem.
Efeito estufa
Apesar do CO2 da atmosfera ser fundamental para manter a temperatura ideal para a manutenção da vida terrestre, o excesso desse elemento pode ser prejudicial. Isso porque o carbono tem a função de aprisionar parte das radiações solares infravermelhas e as refletir outra vez para a superfície, causando aquecimento global.
Erosão
Os processos erosivos são bastante conhecidos e se enquadram entre os fenômenos naturais da degradação do solo — embora o efeito possa ser potencializado por práticas dos seres humanos. A erosão se refere ao desgaste de rochas e solos, bem como ao transporte e a depósito dos sentimentos que acontece depois.
Salinização
Há uma série de fatores que explicam a salinização, mas, em resumo, pode-se dizer que o processo resulta da irrigação que emprega água com altos índices de sal. Esse tipo de degradação ambiental torna o solo menos improdutivo e é mais recorrente em zonas de clima árido e semiárido, onde a evaporação é maior.