A fitorremediação é uma tecnologia que utiliza plantas para diminuir os poluentes que estão presentes no meio ambiente. Trata-se de uma técnica que surgiu na década de 1990 após a realização de estudos em diversas regiões poluídas que, com a presença das plantas, aos poucos foram apresentando queda na quantidade de contaminantes.

As plantas ajudam na retirada de contaminantes como metais, pesticidas e até óleos que estejam poluindo ou degradando determinado local. Uma vez que o processo de despoluição do solo é feito pelas plantas, o processo evita que os contaminantes sejam levados pelo vento ou chuva, impedindo que a poluição seja espalhada para outras áreas ou para maiores profundidades no subsolo.

As aplicações da fitorremediação são classificadas de acordo com o tipo de contaminante ou tipo de utilização, podendo ser divididas em: degradação, armazenamento, extração e a mistura de ambos. Esse processo funciona de forma extremamente eficiente em áreas de baixas e médias concentrações de poluentes.

Como funciona a fitorremediação?

O processo de fitorremediação resulta na remoção dos poluentes por meio das raízes que crescem dentro do solo, tornando mais fácil a penetração e o alcance dos contaminantes nas áreas mais profundas. Assim que os poluentes são absorvidos, eles podem ficar armazenados nas raízes, caule ou folhas das plantas, causando a transformação do poluente em gases menos perigosos para a natureza.

Quais plantas são utilizadas no processo de fitorremediação?

As plantas utilizadas para esse processo de despoluição dos solos são:

• Elodea;
• Junco;
• Álamo;
• Alfafa;
• Kochia;
• Aguapé.

Além da fitorremediação, existem outros meios de purificação do solo, como a fitoextração, fitoestabilização, fitoestimulação e fitodegradação.

O uso desse método é extremamente importante e benéfico para o meio ambiente, uma vez que ele se utiliza apenas de processos naturais, é muito mais econômico, ajuda no controle da erosão do solo, reduz os ruídos e melhora consideravelmente a qualidade do ar.