O Brasil segue há anos como líder na reciclagem de alumínio no mundo, em que as latinhas são os principais itens reciclados. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abraltas), o país recicla cerca de 240 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas por ano.

Flickr.com/cuducos O aumento do valor pago pelo quilo do material contribuiu para os números positivos da reciclagem.

Alguns dos motivos para o nosso país garantir esta liderança há mais de dez anos é o grande investimento das indústrias fabricantes que aumentam todos os anos a sua produção de latas, além do quilo deste material ter o preço mais valorizado em comparação com os outros itens recicláveis.

Muitas famílias também contribuem com este índice já que reciclam latas de alumínio para aumentar a sua renda mensal. Em 2011, o preço da lata aumentou cerca de 14% em relação ao ano anterior, chegando a custar R$ 3,25 em algumas capitais brasileiras, ajudando ainda mais as famílias mais carentes e as cooperativas.

Logística reversa

As latas de alumínio ao serem descartadas indevidamente no meio ambiente podem causar grandes danos à natureza, principalmente a poluição das represas, rios, lagos e do mar, além de provocar enchentes nas cidades ao entupir os bueiros. Por isso, o descarte correto deste e outros materiais aferem uma grande importância ambiental e o Brasil está sendo usado como exemplo para outros países do mundo.

Além da reciclagem, outra alternativa que vem sendo discutida é a logística reversa, que nada mais é do o processo contrário, em que o consumidor devolve as embalagens dos produtos consumidos para os seus fabricantes, que devem achar uma maneira de reutilizar ou descartar corretamente estes resíduos. Algumas empresas de refrigerantes como a Coca-Cola e a Antártica já utilizam este recurso, inclusive oferecendo desconto para aqueles que trocarem a garrafa reciclável por uma nova.