De acordo com pesquisas realizadas por fabricantes de computadores, produtos de informática e tecnologia, um microcomputador pessoal tem uma vida útil de quatro anos e meio.
Com o avanço tecnológico atual, a maioria dos produtos torna-se obsoleto rapidamente e como resultado temos quantidades enormes de lixo eletrônico ou e-lixo gerados pela população.
Além disso, na outra ponta da cadeia produtiva, a fabricação desses produtos também é extremamente tóxica para o meio ambiente.
Em média, para produzir um microcomputador de uso pessoal, são gastos em torno de 240 quilos de combustível, 1,5 toneladas de água e 22 quilos de produtos químicos diversos.
Se levarmos em conta que 25% das peças que compõe um microcomputador são recuperáveis, 72 % são passíveis de reciclagem e 3 % são tóxicas ao meio ambiente, fazer o descarte correto desses produtos torna-se imprescindível para o meio ambiente.
Promover a conscientização para o correto descarte, assim como realizar a reciclagem de computadores é um desafio para a maioria das empresas fabricantes e instituições públicas.
Na Europa, Estados Unidos e Japão é muito comum grandes empresas de tecnologia desenvolverem programas de reciclagem para incentivar a população a destinar corretamente computadores velhos ou em desuso. Nestes programas, as empresas recebem os computadores antigos, e em troca, como benefício pelo descarte correto, a pessoa recebe um desconto na aquisição de um computador novo.
No Brasil, muitas empresas fabricantes de produtos de tecnologia recepcionam produtos em desuso. Em muitos casos, após preenchimento de um formulário, o próprio fabricante recolhe em domicílio os lixos eletrônicos e o destinam à reciclagem.
Se você tem em sua casa computadores antigos, assim como aparelhos de telefone celular em desuso e demais produtos eletrônicos, faça o descarte correto desses objetos em postos de recolhimento. Para isso, muitas prefeituras, empresas e ONGs dispõem de espaços para recepção desses materiais e destinação correta para reciclagem.
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