Com toda a certeza você já deve ter visto ou ouvido o termo “pré-sal” ultimamente. Seja na televisão, no jornal, internet ou em qualquer outra mídia o “pré-sal” tem se destacado e servido como uma das grandes cartadas do atual governo federal.
Mas você sabe o que é o pré-sal?
O “pré-sal” nada mais é do que uma grande área de reservas petrolíferas localizada embaixo de uma profunda camada de sal, formando assim uma das inúmeras camadas rochosas do subsolo marinho.
Aqui no Brasil essa camada se estende por uma enorme faixa de mais de 800 quilômetros, englobando Santa Catarina,Espírito Santo, além de algumas bacias sedimentares. A denominação pré-sal ocorre em virtude do tempo de formação do petróleo, ou, em outras palavras: “da escala de tempo geológica”.
Isso significa que a camada de petróleo localizada no pré-sal formou-se muito anteriormente ao da rocha de camada salina, sendo encoberta por esta. Daí então a terminologia “pré-sal”.
No ano de 2010 constatou-se a existência dessa grande reserva de petróleo, cujo, segundo estimativas, gira em torno de impressionantes 8 bilhões de barris de petróleo.
Como ainda vivemos em uma sociedade baseada em fontes energéticas finitas, o petróleo, principal combustível representante dessas fontes,ainda contem muito valor de mercado em todo mundo.
Impactos ambientais do pré-sal
Obviamente que há muito entusiasmo decorrente da descoberta do pré-sal, pois, muito dinheiro está envolvido nessa questão, e, como sabemos, há muita coisa para se resolver no Brasil, principalmente em termos sociais, onde esse dinheiro poderia ser devidamente aplicado.
Mas, ao mesmo tempo, temos de considerar os inúmeros impactos ambientais que estão e estarão presentes em tudo que envolve o pré-sal. A começar por se tratar de petróleo: uma fonte de energia finita e extremamente poluente.
Além disso, há também muitos riscos envolvidos na exploração do pré-sal, em todo o seu processo: riscos presentes na retirada dessa reserva de petróleo, os inúmeros riscos de um acidente ambiental de enormes proporções, dentre outros fatores.
Agrega-se a isso o fato de o Brasil, até hoje, não contar com leis ambientais realmente eficientes, que de fato protejam seu ecossistema e puna eventuais responsáveis por acidentes, depredações e catástrofes ambientais.