O Círculo de Fogo do Pacífico é uma área do Oceano Pacífico em que há elevada ocorrência de terremotos e atividade vulcânica. Apesar do nome, a região possui formato de uma ferradura e abrange uma área de 40 mil quilômetros de extensão — incluindo a costa oeste do continente americano, do Alasca ao Chile, e várias ilhas e arquipélagos do leste da Ásia e da Oceania, como Japão, Tailândia, Filipinas, Malásia, Indonésia, Nova Zelândia e Polinésia.
Também chamada de Anel de Fogo, a região é formada por arcos vulcânicos, fossas oceânicas e cordilheiras. Além disso, é o local de junção de uma das maiores placas tectônicas da Terra: a Placa do Pacífico. É esta característica que faz com que o local seja bastante suscetível a terremotos e erupções vulcânicas — a maioria das atividades sísmicas do planeta ocorrem lá.
Imagem: Commons.wikimedia.org Hoje é possível mapear e elencar as zonas de maior risco para a ocorrência de eventos naturais relacionados com as atividades do Círculo de Fogo do Pacífico, sendo possível alertar as populações sobre a ocorrência de tsunamis e tremores.Alguns dos maiores desastres naturais do século 21 aconteceram nessa área, como o tsunami de dezembro de 2004 — provocado por um tremor de magnitude 9,1 e que matou 230 mil pessoas em 14 países no Oceano Índico —, o terremoto no Chile — que matou 800 pessoas em 2010 —, e o trágico terremoto registrado no Japão em 2011.
Os terremotos acontecem devido ao atrito entre as placas tectônicas, que colidem em áreas próximas aos continentes americano e asiático e da Oceania (a Nova Zelândia está localizada entre duas placas). A colisão pode provocar desde pequenos tremores a grandes terremotos, além da proliferação de vulcões.