As atividades industriais geram diversos resíduos líquidos que são capazes de contaminar o solo e a água. Tratam-se dos chamados efluentes industriais, que podem ser gasosos ou líquidos e são considerados os grandes vilões do aquecimento global, da formação de chuva ácida e da má qualidade do ar.
Além disso, os efluentes industriais — especialmente os gasosos — são substâncias nocivas ao organismo humano, como dióxido de enxofre, nitrogênio e monóxido de carbono. Justamente por isso, não é difícil encontrar casos de pessoas que moram ou trabalham em grandes cidades e que sofrem com rinite, asma, sinusite, bronquite e outras infecções respiratórias.
Tratamento de efluentes industriais
Para tentar contornar todos esses problemas, é fundamental investir no tratamento dos efluentes industriais. Para isso, são aplicados processos físicos, químicos e biológicos que reduzem a quantidade de substâncias poluentes despejadas na natureza pelos processos industriais.
Nos processos sólidos de tratamento de efluentes, por exemplo, são usadas técnicas que conseguem remover matérias orgânicas e inorgânicas e, com isso, eliminar micro-organismos por meio da filtragem, ação em areia ou pelo uso de membranas.
Os processos químicos, por sua vez, utilizam agentes de neutralização de pH, desinfecção e oxidação. E o tratamento de efluente por processos biológicos, por sua vez, utiliza filtros biológicos, biocontactores e biodiscos (biofilmes) ou lagoas fotossintéticas e aeradas.