O mundo passa por uma crise de alimentação: com uma população em constante aumento, milhares de pessoas passam fome ao mesmo tempo em que toneladas de comida são jogadas no lixo. Para tentar reduzir esse problema, é fundamental que sejam adotadas políticas de zero desperdício de alimentos.
A tecnologia de embalagens ativas é uma grande aliada nesta missão de minimizar a crise alimentícia, evitando que os alimentos estraguem e tenham que ser descartados. Este tipo de embalagem possui uma barreira microbiológica que protege os alimentos contra a ação do ar e da umidade. Esta barreira química é composta por polímeros biodegradáveis ou por nanocomponentes, inibindo a ação de microrganismos causadores de doenças e evitando a deterioração microbiológica dos alimentos.
O uso de embalagens ativas no Brasil
No contexto brasileiro, um dos estudos mais relevantes conduzidos sobre embalagens ativas foi realizado pela Dra. Leila Peres, docente do Departamento de Tecnologia e Polímeros da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Este estudo é de extrema importância, pois além de ser capaz de prolongar a vida útil, reduzindo o desperdício de alimentos, ainda é capaz de aumentar a qualidade e credibilidade da indústria alimentícia brasileira. Em um futuro próximo, portanto, é esperado que estas embalagens estejam disponíveis em larga escala no mercado, levando mais qualidade de vida ao maior número de pessoas possível.