Atualmente, muitas são as pesquisas e os investimentos em prol do desenvolvimento e aprimoramento de novas formas de obtenção de energia limpa.
Esses investimentos e pesquisas são realizados com o intuito de que possamos nos desligar da dependência energética que temos com combustíveis fósseis altamente poluentes e não renováveis, como o carvão mineral e o petróleo.
Nesse sentido, desenvolveu-se a utilização da biomassa, que é a matéria orgânica utilizada para a geração de energia limpa. Nesse processo são utilizadas matérias orgânicas diversas, como, por exemplo, restos de alimentos, esterco, resíduos pecuários, resíduos agrícolas, resíduos florestais etc.
Dentre as muitas vantagens do uso de biomassa para a produção de energia, podemos citar:
- o baixo custo;
- o fato de ser uma fonte renovável;
- a capacidade de reaproveitamento de resíduos;
- o fato de ser menos poluente se comparada às tradicionais fontes não renováveis, como o carvão e o petróleo.
Um grande exemplo do uso de biomassa e que tem o Brasil como o principal desenvolvedor mundial são os biocombustíveis, tais como o etanol e o biodiesel; combustíveis esses que servem como alternativa muito mais econômica e bem menos poluente aos tradicionais combustíveis derivados do petróleo, como a gasolina e o óleo diesel.
Mesmo com toda a utilidade agregada ao uso da biomassa, há de se ressaltar que o seu desenvolvimento pode provocar muitos impactos ambientais, mesmo que indiretamente, ou seja, por meio de sua obtenção.
Como é, por exemplo, o caso dos biocombustíveis, que necessitam de grandes plantações para o desenvolvimento de sua matéria prima.
Dessa forma, a desflorestação e a destruição de habitats naturais, da fauna e da flora têm de ser considerada e realizada com muito cuidado.
Assim como a contaminação do solo e de mananciais pelo uso de agrotóxicos, a destruição do solo pela erosão, a poluição proveniente da queima da biomassa etc.
Há de se ressaltar também outros impactos ambientais, como é o caso dos biocombustíveis líquidos que contribuem diretamente para a formação de chuvas ácidas.