Atualmente, por todo o mundo, diversos pesquisadores, cientistas e ecologistas têm debatido e pressionado empresas e governantes em torno da questão ambiental. Aquecimento global, emissões de poluentes, sustentabilidade, energia renovável, dentre muitos outros temas, são assuntos já tradicionais em nossos noticiários.
Sabemos também que o nosso planeta já não teria mais forças para suportar mais uma quantidade de emissões feitas por países desenvolvidos, como por exemplo, os Estados Unidos.
Frente a isso tudo, novas tecnologias estão sendo criadas e aprimoradas. Aqui no Brasil, um país considerado ainda como pequeno emissor de CO2 se comparado aos Estados Unidos e China, alternativas ao uso de fontes não renováveis, como o petróleo, já são realidade, como é o caso do bicombustível. Todavia, a implantação de novas fontes de energia limpa precisam se tornar realidade, como, por exemplo, da energia fotovoltaica ou energia solar.
É o caso do projeto Solana: a maior usinar solar do mundo, que funcionará a partir de 2013 nos Estados Unidos. Ela será construída no ensolarado estado americano do Arizona, cujo clima árido e quente de 300 dias de sol ao ano é perfeito.
A construção da usina, idealizada por uma empresa espanhola, tem algumas características, como os coletores espelhados que terão a forma de parabólicas. Esses coletores, dispostos tal qual girassóis, seguirão a luz do sol, conseguindo assim absorver a maior quantidade possível de energia solar durante o dia.
Outra característica do projeto Solana é que, mesmo nos dias em que o sol não aparecer, a usina terá autonomia para produzir energia por até seis horas.
Em funcionamento a usina terá uma capacidade impressionante: será responsável por abastecer energeticamente em torno de 72 mil residências.
Além disso, quando devidamente em funcionamento, o Projeto Solana conseguirá fazer com que os Estados Unidos, reconhecidamente um dos maiores emissores de poluentes do mundo, deixem de emitir 475 mil toneladas de CO2 por ano na atmosfera.