Dividida entre semidecidual e decidual, a floresta estacional é um ecossistema presente na Mata Atlântica, caracterizado especialmente pelo clima com duas estações bem marcadas: uma seca e outra chuvosa. Ambas também apresentam uma alta densidade de árvores e abrigam diversos animais e plantas menores, sendo essenciais para a sobrevivência humana e para a manutenção do ciclo de oxigênio.
Floresta estacional decidual
A principal característica da floresta estacional decidual é que mais de 50% de suas árvores perdem as folhas durante o período de estiagem. Com o início da estação chuvosa, a vegetação se recupera e adquire uma aparência semelhante à de uma floresta tropical.
Em geral, a floresta estacional decidual fica localizada na região nordeste do Brasil, como uma espécie de transição entre a Mata Atlântica, o Cerrado e a vegetação de Caatinga. Ela pode ser encontrada, portanto, nos seguintes estados brasileiros: Bahia, Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Mato Grosso.
Floresta estacional semidecidual
A floresta estacional semidecidual, por sua vez, apresenta uma perda de folhas menor durante a época de estiagem: apenas uma média que varia entre 20% e 50% das árvores sofre com a queda de folhas durante os meses mais secos. Em geral, esse tipo de vegetação é encontrado em regiões mais altas e frias, especialmente nos estados das regiões sul e sudeste.
A floresta estacional semidecidual corresponde ao trecho da mata Atlântica que está no pior estado de conservação, correndo o risco de ser completamente extinto. Atualmente, resta menos de 3% de toda a mata semidecidual que cobria o território brasileiro, localizados predominantemente no Parque Nacional do Iguaçu, Parque Estadual do Turvo e Parque Estadual Morro do Diabo. Na Argentina e Paraguai, essa vegetação está um pouco mais preservada, mas também sofreu uma devastação considerável.