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Veja alguns exemplos de desequilíbrio ecológico e suas consequências para a natureza

istockphoto.com/bestdesigns O desequilíbrio ecológico acontece quando algum elemento do ecossistema é adicionado, subtraído ou reduzido em quantidade.

O equilíbrio ecológico é caracterizado por um estado no qual o ecossistema apresenta fauna e flora constantes, no qual os organismos e o meio convivem de maneira equilibrada. Quando algum elemento deste ecossistema (animal ou vegetal) é adicionado, subtraído ou reduzido em quantidade, ocorre um desequilíbrio ecológico que pode gerar uma reação em cadeia que afeta diretamente o funcionamento do ecossistema.

Desequilíbrios ecológicos súbitos e catastróficos podem ser provocados por desastres naturais resultantes de terremotos, vulcões, tsunamis, furacões e até meteoros. Os danos variam de acordo com o ecossistema atingido e a intensidade do desastre, sendo que as áreas afetadas podem demorar anos para recuperar o equilíbrio.

As ações do homem também podem acarretar o desequilíbrio ecológico, especialmente quando os recursos naturais são consumidos de forma descontrolada e há aumento expressivo na emissão de poluentes e geração de resíduos. A intensidade e a rapidez dessas ações não permitem que os mecanismos naturais neutralizem seus efeitos a tempo.

Um exemplo é o desmatamento, cujas principais consequências são a degradação do solo, o desaparecimento gradual de espécies e a ocorrência de enchentes. O crescimento das cidades também provoca o desequilíbrio ecológico, uma vez que os centros urbanos avançam sobre o habitat de animais silvestres que, sem ter para onde ir, acabam migrando para o meio urbano.

Outra consequência do crescimento desenfreado das cidades é o assoreamento de rios e córregos, que são invadidos por erosões e têm seus mananciais alterados. Isso também leva ao desequilíbrio das espécies que vivem na região atingida e ao agravamento de problemas como o aquecimento global.

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