O geoprocessamento pode ser compreendido como sendo um grupo de tecnologias voltadas tanto para a coletagem como para o tratamento das informações espaciais.

O geoprocessamento disponibiliza dados, recursos e ferramentas diversas para que analistas e especialistas possam determinar a evolução de um fenômeno geográfico específico, assim como sua inter-relação com outros fenômenos.

Por se tratar de uma tecnologia que reúne várias disciplinas (interdisciplinar), qualquer especialista pode se valer do geoprocessamento em sua pesquisa ou trabalho.

Todavia, para sua utilização, se faz necessário que os conceitos das disciplinas sejam transformados em SIG ou Sistemas de Informações Geográficas, que nada mais são do que representações computacionais dos dados coletados.

Vale ressaltar que os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) são capazes de realizar complexas análises de integração de dados, valendo-se para isso de dados de fontes diversas, criando bancos de dados georreferenciados.

É por meio da utilização do do geoprocessamento ambiental e dos SIGs que se torna possível a produção automatizada de documentos cartográficos, por exemplo.

Outro ponto vital do geoprocessamento é o fato dele ser uma ferramenta com uma enorme utilidade para a conservação da biodiversidade e para a preservação ambiental, uma vez que ele possibilita a coleta de dados espaciais importantes para inúmeros estudos, tais como dados temáticos, dados de distribuição de espécies, dados que permitem a identificação de áreas que necessitam de conservação, dentre outros.