Não é surpresa para ninguém que as relações humanas estão sempre em um processo de mutação, se adaptando aos anseios e às necessidades da modernidade, gradualmente.
De uma maneira geral, o que nós fazemos em nossas vidas, assim como o modo como o fazemos, é fator decisivo para definir como é o ambiente cultural em nossas cidades, países e até mesmo nos continentes.
Depositphotos.com / mihtiander A ecologia criativa tem como princípio o relacionamento entre organismos.Este contexto, de florescimento de ideias e conceitos, é, de acordo com o britânico John Howkins (autor do livro The Creative Economy, publicado no ano de 2001) o que se denomina ecologia criativa.
Ou seja, a ecologia criativa pode ser entendida como o florescimento de ideias. É, em suma, o contexto social no qual as ideias são concebidas pelas pessoas, se assemelhando à ecologia ao passo em que essa tem como princípio o relacionamento entre organismos.
A diferença no entendimento da ecologia criativa se dá em seu foco de atuação, uma vez que seu interesse não são os organismos, mas sim o modo e a forma como as ideias circulam em nossa sociedade.
A ecologia criativa é também um sistema, assim como a economia, em que são feitos negócios, e a necessidade de incentivá-la está em nossa própria necessidade natural de precisarmos sempre de novas ideias para nosso próprio desenvolvimento.
É importante não confundir o conceito de ecologia criativa com o conceito de economia criativa, embora essas estejam profundamente conectadas.
Dessa forma, a economia criativa pode ser entendida como a área específica que engloba os negócios derivados da ecologia criativa, principalmente os diretamente relacionados ao entretenimento e as artes.
Como vivemos em uma
sociedade que está sempre em mutação, desenvolvendo e recepcionando novas demandas, a ecologia criativa tem papel central nesse estilo de vida, uma vez que novas ideias são e serão o carro chefe da economia do século XXI.