Muito tem se falado no processo Sequestro de Carbono. Mas você sabe o que é isso? Com o objetivo de evitar ou, ao menos, diminuir as consequências do aquecimento global, esse método consiste em captar o CO2 na atmosfera para armazená-lo em algum local, normalmente no subsolo.
A forma mais comum de sequestro de carbono acontece naturalmente nas florestas. Quando estão em fase de crescimento, as árvores necessitam de grandes quantidades de carbono para seu desenvolvimento e retiram esse elemento do ar, o que auxilia na diminuição do CO2 na atmosfera.
O método conquistou muitos adeptos, mas sua eficiência e efeitos de longo prazo ainda não são totalmente conhecidos. É por isso que, com o destaque da discussão sobre o sequestro de carbono nos últimos tempos, para muitos fica a pergunta: o processo é solução ou fardo para o futuro?
Quando utilizado em grande escala, o sequestro de carbono realmente auxilia na diminuição das decorrências do aquecimento global para um futuro não distante. Isso porque nesse processo se reduz as emissões de combustíveis fósseis significativamente.
Existem algumas formas distintas para sequestrar carbono. O gás carbônico é filtrado, comprimido, transferido para a biosfera – camada do globo terrestre habitada por seres vivos; hidrosfera – porções líquidas que encobrem partes da superfície da Terra; ou litosfera – parte sólida da crosta terrestre.
O problema que muito se discute com relação ao processo de sequestro de carbono é que esse CO2 armazenado de diversas formas pode retornar à atmosfera em virtude de vazamentos. Após seu vazamento, o carbono retorna em forma mais leve e acaba seguindo para fora da terra ou do leito do mar.
Dessa forma, não se podem subestimar os possíveis problemas a curto e longo prazo da utilização desse método. Muito menos se valer dessa técnica como argumento para manter os níveis atuais de emissão de CO2.
Ao se diminuir as emissões de combustíveis fósseis agora, evita-se a necessidade de se sequestrar o carbono de forma maciça. Isso reduz os efeitos indesejáveis e os encargos que esse método poderia trazer ao longo de diversas gerações futuras.