O mundo derrubou suas fronteiras e limites geográficos graças às tecnologias, porém muito antes delas existirem já havia um território comum a todos os habitantes do planeta: a imensidão azul dos mares e oceanos!

Você já reparou que não existem, nem nunca existiram, muros e grades que dividissem esta parte do mundo entre as nações? Sem ser de ninguém e ao mesmo tempo sendo de todo mundo, a poluição marinha é um tema que todas as pessoas devem entender e se engajar a fim de que a degradação pare.

Anualmente estima-se que mais de 10 bilhões de toneladas de lixo, dos mais variados tipos e formatos, cheguem aos mares arrastadas pelos rios ou largadas pelos navios que atravessam as águas continentais. E, apesar dos mares ocuparem muito mais espaço do que as próprias porções de terra neste planeta, é inquestionável o quanto este descarte impensado tem prejudicado o meio ambiente, diminuindo a vida marinha e piorando a vida do ser humano como resposta aos seus próprios atos.

Se o oceano se regenera, o que de fato não tem acontecido, é um tempo suficiente para que isso seja uma verdade! A quantidade de lixo tem sido tão grande que se quer a maior força natural da terra tem conseguido dar conta!

Quais os principais poluentes dos mares?

No mar é possível encontrar de tudo, assim como em muitos rios. Desde papéis de bala até carros inteiros, óleos e manchas de petróleo, tudo está sendo depositado ali e, uma hora ou outra, será devolvido.

Evidentemente, os principais poluentes são aqueles que contaminam as águas. Essas situações infelizmente ainda são comuns e ocorrem principalmente devido ao vazamento de óleos dos navios que atravessam as águas.

Mas há que se considerar ainda os lixos residenciais e industriais e os esgotos que chegam de todos os lugares do mundo e encontram nas águas do mar sua última parada. Todos esses tipos de poluentes agridem e matam a vida marinha.

É possível barrar a poluição marinha?

É claro que sim, mas, infelizmente, para a economia é útil descartar o lixo no meio das águas ao invés de gastar seus milhares de dólares procurando alternativas para um descarte consciente. Além disso, boa parte do lixo que está submerso no oceano é fruto de um dia a dia cada vez mais capitalizado, com altas tecnologias sendo lançadas a cada novo instante e sem um destino correto ao término do seu uso.

A conscientização com certeza é o caminho mais adequado, uma vez que todos contribuem de algum modo para este trágico quadro pelo qual os mares têm passado. Porém, o que de fato começaria uma mudança aguçada seria a participação de todas as maiores potências mundiais em algum tipo de acordo mútuo sobre a diminuição da eliminação do lixo nos oceanos, haja vista que esses mesmos países acabam por ser também os que mais depositam lixos no fundo do mar.

Este é o momento de deixar um pouco de lado o dinheiro para preservar o meio ambiente já que não existe montante suficiente que pague tais dados e regenere a vida marinha.