A palavra sequestro costuma ser atribuída a algo ruim, geralmente uma contravenção ou crime. O sequestro de carbono, porém, é muito positivo e essencial para a vida humana, uma vez que os organismos vivos que realizam fotossíntese são capazes de “sequestrar” o carbono do meio ambiente e liberar oxigênio para a atmosfera.

Com a poluição, entretanto, os índices de emissão de gás carbono aumentaram de forma alarmante. Os grandes vilões desse contraponto são o crescimento acelerado das grandes cidades e a quantidade de veículos circulando pelas ruas.

Os problemas gerados pelo gás carbono

O dióxido de carbono (CO2) é um dos gases mais danosos para a atmosfera, sendo capaz de contribuir consideravelmente para o efeito estufa. Até o início do século XX, ainda havia um equilíbrio entre os gases carbono e oxigênio, mas o avanço das indústrias e o crescimento da frota de automóveis fez com que a situação atmosférica se agravasse.

Junto com a tecnologia e o desenvolvimento das grandes cidades, também houve um processo mais agressivo na agricultura e pecuária, que geraram desmatamento e queimadas. Esse movimento diminuiu drasticamente a quantidade de árvores no planeta, consequentemente diminuindo a produção de oxigênio.

Em apenas um século, a poluição atingiu níveis altíssimos, trazendo chuvas ácidas, desequilíbrio no efeito estufa e elevação da temperatura da Terra. Com a temperatura mais alta, as calotas de gelo da Antártica e Ártico começam a derreter e elevam o nível dos oceanos. Todas essas alterações, por sua vez, refletem no clima — que se torna mais instável e hostil para os ecossistemas.

Para o ser humano, a maior presença do gás carbono e da poluição afetam a saúde. Assim, tornam-se comuns doenças respiratórias e cardiovasculares, além alergias e alterações dermatológicas. Os problemas se manifestam principalmente na parte mais frágil da população, composta por idosos, crianças e deficientes.

Gás carbônico: soluções imediatas

A principal solução para a melhora climática é o aumento do sequestro de carbono. Há formas naturais e artificiais para que a captura de carbono aconteça, mas é fundamental que as medidas sejam iniciadas o mais rápido possível.

As formas naturais de sequestro de carbono estão nas ações da própria natureza, permitindo que elas possam ter espaço e saúde para existirem. As medidas artificiais, por sua vez, consistem no reflorestamento e no sequestro geológico. Outra forma que incentiva o controle da emissão do gás carbono e consiste em transformá-lo em crédito: quando uma empresa consegue diminuir seus índices de emissão de gases poluentes, ela recebe créditos que são disponibilizados no mercado financeiro.

Outro aspecto fundamental é buscar novas formas de combustível renovável, que substituem os poluentes vindos do petróleo ou carvão. A valorização da produção de energia por meio eólico, de biomassa e solar, devem ser acompanhadas de políticas governamentais mais rígidas de controle. Sem seguir um padrão mínimo de qualidade, a cada vez maior concentração da frota automobilística por acelerar ainda mais os problemas gerados pelo gás carbono.