Vivemos atualmente em uma sociedade capitalista baseada no consumo desenfreado. Nesse contexto, somos constantemente bombardeados por propagandas que nos levam a acreditar que, quanto mais consumimos, maior é a nossa colaboração para o desenvolvimento e a estabilidade econômica do país.
Como tudo em excesso, o consumismo também é prejudicial — especialmente no que diz respeito ao meio ambiente. Isso porque, para que determinado produto seja fabricado, é necessária a extração de matéria-prima, além da utilização de grandes quantidades de água e energia elétrica.
Se este produto for fabricado em larga escala, os danos ambientais são ainda maiores: torna-se necessária a construção de um centro de logística para armazenamento e transporte deste bem de consumo. O resultado é a emissão de diversos poluentes e a devastação do meio ambiente.
Além disso, quanto mais a sociedade consome, mais lixo é gerado. Os principais vilões, nesse caso, são os produtos eletrônicos e as embalagens — que geralmente são descartados incorretamente. Ao substituir um celular, por exemplo, o modelo antigo é simplesmente jogado fora. O problema é que este tipo de aparelho é composto por elementos tóxicos que poluem o solo, contribuindo diretamente para a degradação do meio ambiente.
Tendo todos esses problemas em vista, torna-se fundamental investir na educação ambiental e na instituição de políticas que alterem os padrões de consumo da sociedade. Dentre essas políticas podemos destacar o incentivo à fabricação de produtos recicláveis e biodegradáveis e a adoção de métodos de produção sustentáveis.