A dessalinização da água do mar é um processo que remove o excesso de sais minerais, tornando-a potável, ou seja, apropriada para consumo. O procedimento também pode ser realizado para tratar o conteúdo de reservatórios que possuem grande quantidade de impurezas ou águas salobras.
Apesar de 75% da superfície do planeta ser coberta de água, apenas 3% desse total é água doce (sendo que apenas 1% dessa parcela de água doce está acessível e o restante está congelado ou em lençóis freáticos). A maior parte da água disponível do mundo, portanto, é salgada — e só pode ser consumida após passar por um processo de dessalinização.
Para retirar o sal da água do mar, são aplicados procedimentos como destilação ou evaporação, além de congelamento e osmose reversa. Confira abaixo como é feito cada um desses processos:
Destilação ou evaporação: também conhecido como dessalinização térmica, este é o método mais simples de dessalinização. Ao ser armazenada em tanques apropriados e cobertos, a água é aquecida por meio de luz solar e começa a evaporar. O vapor acumulado na tampa do tanque se condensa, tornando-se água potável, que é recolhida e mantida em outro tanque, pronta para o consumo.
Congelamento: quando a água do mar é congelada, o gelo que se forma é constituído apenas de água pura. Isso acontece porque os pontos de fusão e ebulição são diferentes para diferentes substâncias e, com isso, tanto na evaporação como no congelamento, os sais e as impurezas se separam.
Osmose reversa: neste processo é aplicada uma forte pressão sobre a água, que é direcionada a membranas que separam seus sais minerais e eventuais impurezas. Trata-se de um método de alto custo, uma vez que utiliza motores elétricos que criam a pressão necessária, além da limpeza e da necessidade de repor as membranas osmóticas. Por outro lado, este é o método mais eficaz, sendo amplamente utilizado por usinas de dessalinização.