© Depositphotos.com / vchalup2 Para identificar as áreas contaminadas elas precisam ser divididas em quatro etapas: avaliação preliminar, investigação confirmatória, investigação detalhada e avaliação de risco.
Você provavelmente já tenha ouvido dizer que determinada área está contaminada. Isso significa que nela existem substâncias ou resíduos que podem causar danos à saúde.
Vale destacar que esses resíduos nem sempre são lançados de forma proposital: há casos em que a sujeira foi parar ali de maneira acidental ou pela ação da natureza. Na maior parte das vezes, as substâncias encontram-se no solo, em sedimentos ou águas subterrâneas e o transporte pode acontecer por meio dessas águas, pelo ar, consumo de plantas que tiveram suas raízes contaminadas ou até mesmo pela inalação de vapores.
Para evitar que esse tipo de contaminação ocorra, é fundamental adotar algumas medidas para remediar a contaminação dessas áreas e, assim, reduzir o risco de que os resíduos tóxicos prejudiquem os seres vivos e o meio ambiente. A primeira etapa para iniciar a remediação consiste em analisar a presença e concentração destas substâncias.
Esse processo de identificação da área contaminada é dividido em etapas, que consistem na avaliação preliminar (levantamento do histórico do local), investigação confirmatória (testes que auxiliarão na constatação da presença ou ausência de substâncias tóxicas no local), investigação detalhada (determina o grau de contaminação em que se encontra a área e quais as substâncias químicas presentes) e avaliação de riscos.
As técnicas de recuperação podem ser aplicadas em duas modalidades: In Situ, que consiste em realizar o tratamento no local exato onde ocorreu a contaminação, e Ex Situ — na qual é necessário remover componentes locais para levá-los para tratamento em laboratório. Embora mais caro, existem alguns casos em que apenas o tratamento ex situ é capaz de remover totalmente a contaminação.
As formas de tratamento também se classificam em: biológica (realizado com plantas, bactérias ou outros microrganismos vivos), térmica (aquecer ou resfriar o local até determinada temperatura, ou variá-la de modo a eliminar a contaminação), químico (utiliza produtos químicos) ou fisioquímicos (quando os produtos químicos são combinados a processos físicos, como uma lavagem empregando estes produtos).
Para cada modalidade, in situ ou ex situ, existem uma série de variações e é para determinar a melhor opção que todos estes estudos prévios são realizados.
