Praticada principalmente em países da África, América Latina e Ásia, a agricultura de subsistência abastece um terço da população mundial. Seu objetivo é alimentar as famílias rurais, garantindo a sobrevivência do agricultor, da sua família e da comunidade onde vivem. O excedente gerado por esse método costuma ser comercializado ou trocado por outros produtos.
No Brasil, milhares de famílias vivem por meio desse método, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Como a mão de obra é familiar, são os proprietários e beneficiários da terra que cultivam. Os principais produtos são arroz, feijão, batata, milho, mandioca, frutas e hortaliças.
A agricultura de subsistência está dividida entre a praticada por pequenos agricultores, por famílias e por comunidades. As principais características deste método são: utilização de pequenas propriedades (conhecidas como minifúndios), técnicas tradicionais de cultivo — com arado de tração animal, machado, enxada, foice, rastelo e adubo natural —, e produção em quantidades menores.
flickr.com / Orgânicos do PIVASComo não são aplicados agrotóxicos nem produtos químicos, os alimentos são considerados de alta qualidade e muito mais saudáveis. Além disso, ao plantar variedades diferentes em uma mesma área, escolhidas de acordo com a época e a necessidade do produtor, melhora-se o solo, reduzindo a presença de pragas e ervas daninhas e adubando a terra de outras maneiras.
Entretanto, muitos dos que se dedicam à agricultura de subsistência enfrentam dificuldades como renda reduzida, burocracia para conseguir crédito e empréstimos e, muitas vezes, o baixo índice de escolaridade e educação. Todas essas desvantagens se tornam empecilhos para quem depende do método para sobreviver.