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PET dá vida à máscaras reutilizáveis e de alta tecnologia na Inglaterra

Embora a pandemia tenha trazido algumas mudanças ambientais positivas, como a melhoria da qualidade do ar em alguns centros urbanos, notou-se também um maior consumo de plásticos, devido ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e outros descartáveis.

Para tentar dar um melhor destino a esses resíduos, a empresa Petit Pli, da Inglaterra, desenvolveu uma máscara facial reutilizável, feita a partir de PET reciclado. A Beta (MSK) respeita a anatomia do rosto e possui apoio no pescoço para proporcionar o máximo conforto.  

De acordo com o fabricante, a peça foi inspirada na engenharia aeroespacial. O tecido, em pregas, foi desenvolvido pelo fundador do Petit Pli, Ryan Mario Yasin, que aproveitou sua experiência no ramo da engenharia aeroespacial. Com isso, as peças adquiriram um ajuste que se adapta a qualquer tamanho de rosto, com a vantagem de ser um material leve, reforçado, à prova de chuva e respirável – sendo possível usá-la para praticar atividades físicas ou mesmo por crianças.

O design da máscara também vem sendo empregado na fabricação de roupas infantis, onde as dobras podem se expandir conforme a criança cresce. Para se ter uma ideia, esta tecnologia permite que uma única peça possa servir para uma criança dos seis aos 36 meses.

A importância das máscaras

As máscaras de tecido tem o objetivo de reter as gotículas de saliva que são liberadas ao falar, tossir ou espirrar. Por isso é fundamental que todas as pessoas usem máscaras, pois, desta forma, é possível reduzir a disseminação do vírus por pessoas contaminadas pela COVID-19, mas são assintomáticas.

As máscaras de pano são eficazes em reduzir a disseminação do coronavírus quando são utilizadas por todas pessoas, em ambientes públicos. Prova disso são os países que exigiram máscaras faciais, testes e distanciamento social no início da pandemia: eles conseguiram retardar com mais eficiência a disseminação do vírus.

Fotos: Petit Pli | Divulgação

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