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Reciclagem de ferro: a forma mais antiga de reciclagem

flickr.com / La Chachalaca Fotografía A reciclagem do ferro mantém a resistência e versatilidade do material.

A produção e manipulação de ferro e aço representam um grande passo dado pelo homem no desenvolvimento de tecnologias modernas, sendo que é muito fácil perceber a nossa relação e necessidade diária para com esses materiais em automóveis, ferramentas, utensílios, alicerces, embalagens de produtos, dentre outros.

Historicamente, a reciclagem de ferro pode ser considerada uma das primeiras formas de reciclagem praticadas pelo homem. O reaproveitamento de armas e armaduras de guerra, utensílios e objetos de uso cotidiano remete a tempos muito antigos. Com o passar do tempo e com o desenvolvimento de novas aplicabilidades para o uso do ferro, a reciclagem se tornou uma importante atividade econômica e ambiental.

Esse importante mercado teve seu início no Brasil em torno dos anos 40, no processo de industrialização do país, com o aparecimento de empresas de sucata. A progressão desse mercado se deu basicamente na região Sudeste do Brasil, concentrando no estado de São Paulo 49% de todo o mercado.

Atualmente, no Brasil, em torno de 2.500 empresas compõem o setor de reciclagem de ferro, processando mensalmente até 420 mil toneladas de sucata. Por ano, são consumidas 10 milhões de toneladas de sucata ferro e aço, o que significa que cerca de um quarto do material “novo” produzido no país provêm da sucata. Além disso, o setor movimenta cerca de 270.000 postos de trabalho.

O processo

Metal mais usado na produção mundial devido a sua dureza e baixo custo, o ferro é indispensável especialmente na produção de barcos, automóveis e componentes estruturais de edifícios. O aço é sua liga metálica mais conhecida e de uso mais frequente. Além disso, por manter suas propriedades como resistência e versatilidade a reciclagem de ferro e aço é indispensável.

Nas fábricas, o material passa por uma triagem, onde se verifica a existência ou não de material radioativo. Muitos materiais, como vigas e canos acabam tendo utilidade da própria forma como já estão e não passam por processamento. O reprocessamento inicia-se com a separação dos tipos de sucata, entre as com muita “sujeira” (tintas, colas e plásticos) e as puras. Em seguida, o material pode passar por uma esteira para ser cortado ou prensado.

Com isso, as peças estão prontas para serem enviadas as siderúrgicas, onde serão refundidas a 1.550 graus centígrados.

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