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Entenda por qual razão ambiental o CFC tem sido substituído pelas empresas

Aneb / iStock / Getty Images Plus O Clorofluorcaboneto é uma substância extremamente prejudicial a camada de ozônio e ao meio ambiente.

O Clorofluorcarboneto (CFC) é um composto baseado em carbono e que contém flúor e cloro. Trata-se de um tipo de gás que até pouco tempo atrás era encontrado em artigos como aparelhos de ar-condicionado, refrigeradores e embalagens de aerossol, além de sprays e solventes.

Diversos estudos identificaram que este composto traz impactos negativos para o meio ambiente e, por isso, as empresas e indústrias têm buscado alternativas menos agressivas à natureza para substituir o CFC.

Quais os malefícios gerados pelo CFC?

A maior razão para se substituir o produto é o modo como este composto aerossol prejudica a camada de ozônio, estrutura gasosa cuja função é reduzir as consequências nocivas dos raios solares na Terra. Contudo, esses perigos só foram identificados meio século depois de sintetização do CFC para fins comerciais.

Para ilustrar a gravidade do problema, vale ter em mente que a substância é 15 mil vezes mais prejudicial para o planeta do que o dióxido de carbono. Isso porque, além de interferir no grande filtro responsável por preservar os seres vivos da radiação solar excessiva, este gás pode permanecer na atmosfera durante 75 anos, trazendo problemas para todas as formas de vida terrestres ao longo de muitas décadas.

As consequências potencialmente avassaladoras estão relacionadas ao fato de o CFC ficar concentrado na estratosfera, que é exatamente o ponto onde a camada de ozônio está situada. Sendo assim, o gás passa por uma reação que leva à liberação de radicais livres do Cloro e à conseguinte decomposição do ozônio.

Em decorrência dos perigos do CFC para a natureza a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição de mercadorias com aerossóis, perfumes e sprays contendo o composto.

Quais compostos podem substituir o gás CFC?

Após pesquisas contínuas, foram encontradas algumas opções menos prejudiciais para o meio ambiente. Entre os recursos mais eficazes, estão os hidroclorofluorcarbonetos (HCFC) e hidrofluorcarbonetos (HFC) que, além de cumprirem bem a função, não contribuem tanto para o efeito estufa e para o aquecimento global. Apesar de ainda não serem soluções perfeitas, eles representam uma melhoria significativa em termos de impacto ambiental.

Fica evidente, então, a urgência desse tópico para o futuro de todos os seres vivos e do meio ambiente. Para tanto, é imprescindível que as nações trabalhem juntas para garantir o banimento da utilização de CFC até 2040. Esses esforços conjuntos são a única saída possível para controlar o efeito estufa e demais prejuízos gerados pela emissão do gás.

Ao assinar o acordo com o Protocolo de Montreal, o Brasil comprometeu-se a eliminar o uso desse composto até 2010. Contudo, o País ainda não conseguiu por completo a promessa.

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