Após concluir o tempo máximo de uso, os colchões se tornam inservíveis e, por questões comerciais e técnicas, acabam não tendo como serem reciclados. E apesar de sua espuma interna ter um certo potencial para ser reutilizada em enchimentos de almofadas e estofados, o uso é inapropriado devido a existência de ácaros acumulados ao período de utilização. Entretanto, existem formas corretas para se fazer o descarte do material e evitar agressões ao meio ambiente.

Alternativas convenientes

Segundo o artigo 264 do Código de Posturas do Município, “acondicionamento, coleta e transporte de lixo especial, quando não regulado em contrário, deverá ser feito obrigatoriamente pelo gerador dos detritos”, ou seja, o cidadão sendo proprietário do bem é o responsável pelo seu descarte. Todavia, em boa parte dos estados brasileiros, as próprias prefeituras oferecem o recolhimento desses materiais por intermédio de diversas atividades com foco em reciclagem (como mutirões).

A solicitação para retirada do colchão dever ser comunicada à prefeitura local com antecedência, para que assim, eles posam dar andamento ao protocolo e agendar o processo de descarte. O órgão atende através de seus canais de atendimento e funciona 24 horas por dia. Os mesmos realizam também, uma vistoria para verificar o estado em que se encontra o material.

Constatando que aquele material está em condições de uso, a equipe encaminha-o para ações comunitárias – que por sua vez será responsável por definir um destino apropriado para o colchão.
Já no caso em que o proprietário tenha ciência de que o material ainda esteja em boas condições de uso, o mesmo pode ser doado diretamente para instituições de caridade e até para fabricantes que realizam breves operações de reforma.

É indescritível que ao realizar o descarte de colchão, sempre se opte pela forma mais consciente e ecologicamente correta. Vale também ressaltar que o descarte incorreto acarreta na geração de multas ao gerador do detrito.