O poliestireno expandido (EPS), também conhecido como isopor, é um material muito presente em nosso cotidiano e que precisa ser descartado corretamente, visto que é extremamente prejudicial ao meio ambiente por não ser biodegradável.
Flickr.com / comofaz Hoje, existem empresas que reaproveitam o isopor, sendo responsáveis pela coleta e pela reciclagem desse material.De acordo com a Associação Brasileira do Poliestireno Expandido (Abrapex), no Brasil são produzidas em torno de 60 mil toneladas de isopor por ano, além de outras 2 mil toneladas importadas junto a diferentes produtos como equipamentos eletroeletrônicos.
Segundo especialistas, das mais de 60 mil toneladas de isopor fabricadas no país, apenas 5 mil recebem a correta destinação, isso sem contar que esse material é passível de reciclagem.
Outro fator determinante para a falta de
reciclagem e destinação correta desse produto é a falta de conscientização da população, que o deposita no lixo comum. Dessa forma, o isopor, além de poluir rios e lagos, acaba contribuindo diretamente para a formação de enchentes nas cidades, visto que suas características físicas, como o fato de ser leve e volumoso, são determinantes para o entupimento de bueiros, bocas de lobo, e etc.
Frente a esses problemas, hoje em dia já existem algumas empresas atuando no mercado de reaproveitamento de isopor, sendo responsáveis pela coleta e pela reciclagem desse material.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, a cooperativa Coopervivabem já faz o recolhimento de isopor em diversos pontos da cidade.
O trabalho dessa cooperativa funciona da seguinte forma, ela compra o isopor “sujo”, removendo dele papéis, grampos, fitas adesivas e demais materiais e então o revende. Atualmente, a cooperativa consegue recolher cerca de 4.000 kilogramas desse material todos os meses.
Depois de limpo o isopor é encaminhado para a única recicladora totalmente dedicada ao EPS no Brasil, a ProEcologic. Lá, é retirado o oxigênio de dentro do isopor. Dessa forma, o EPS passa a ser apenas uma massa concreta e compacta, que é novamente transformada em grãos e encaminhada para a fabricação de diversos produtos como molduras, réguas, cabides, porta-retratos, e etc.