Foi na década de 70 que o conceito ecodesenvolvimento nasceu. E nasceu em função da polêmica sobre o Meio Ambiente durante a primeira Conferência das Nações Unidas, em Estocolmo.
Enquanto alguns eram a favor da proteção ambiental, outros defendiam veementemente o desenvolvimento a qualquer custo, mesmo que isso colocasse em riscos sérios a natureza.
Assim, a pedido da PNUMA – Programação das Nações Unidades para o Meio Ambiente, o economista e sociólogo Ignacy Sachs desenvolveu o conceito de ecodesenvolvimento para inspirar e embasar projetos da organização. Dentro desse conceito, existem 5 pilares de sustentabilidade: social, econômico, ecológico, cultural e espacial.
Sustentabilidade Social – Diminuir substancialmente as diferenças sociais, ao construir uma sociedade com maior igualdade na distribuição de renda, reduzindo a diferença entre ricos e pobres.
Sustentabilidade Econômica – Gerir de forma mais eficiente os recursos, tanto do investimento público como do investimento privado.
Sustentabilidade Ecológica – Utilizar os potenciais encontrados nos ecossistemas, sendo compatível com sua mínima deterioração, além de conservar as fontes de recursos naturais.
Sustentabilidade Cultural – Respeitar as especificidades e características inerentes de cada ecossistema, de cada cultura e de cada local.
Sustentabilidade Espacial – Conseguir uma nova e mais equilibrada relação rural/urbana – cidade/campo.
Sob uma ótica atual podemos perceber que os conceitos desenvolvidos por Sachs não se limitam à época. São pilares estruturais consistentes para a criação de uma nova base de desenvolvimento.
Entretanto, uma sociedade onde a economia está a serviço do bem-estar social, onde os recursos naturais são preservados e as diferenças culturais e econômicas são respeitadas, por exemplo, ainda é um ideal. Mas isso não significa que não podemos conquistá-la.
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