O aerossol é uma mistura de líquidos que ficam dentro de uma embalagem. Basicamente, duas substâncias formam o aerossol: o produto em si (creme de barbear, inseticida, tinta, desodorante), e o outro conhecido como propelente (gás líquido). É justamente este último que causa os problemas à camada de ozônio.
O gás propelente é o que impulsiona o produto para fora da embalagem, fazendo que ele saia com grande pressão quando acionado. Essa substância é tradicionalmente formada por clorofluorcarconetos (CFC), um dos principais causadores de buracos na camada de ozônio.
Como medida para reduzir o uso de CFCs nas embalagens de aerossol, muitas empresas substituíram esse gás por outro liquefeito de petróleo, conhecido por GLP. Esta alternativa ganhou força principalmente após a constatação de que os buracos na camada de ozônio influenciam diretamente no derretimento das geleiras e no aumento da temperatura do planeta — o que, por sua vez, é crucial para a manutenção da fauna e flora da Terra.
Além disso, alternativas como hidroclorofluorcarboneto (HCFC) ou hidrofluorcarbonetos (HFC) podem reduzir consideravelmente os impactos que o CFC já causou na camada de ozônio. Sempre fique de olho na composição dos produtos que você consome e contribua também para a preservação do ambiente!