Consolidada na década de 1980, a biologia da conservação estuda as causas que levaram à diminuição na biodiversidade genética, individual e do ecossistema de uma maneira geral. Trata-se de uma matéria multidisciplinar, que busca recursos em áreas científicas como ecologia, ciências políticas, biogeografia, biologia do comportamento, antropologia, genética e sociologia.
O resultado desta combinação de competências é o estabelecimento dos principais agentes que aceleram os processos de extinção de espécies, perda e fragmentação dos habitats, presença de espécies invasoras que aumentam a competição entre espécies, e diversos outros aspectos que evidenciam a degradação da biodiversidade no planeta.
Princípios da biologia da conservação
A biologia da conservação defende os seguintes princípios:
- Toda espécie tem o direito de existir;
- Todas as espécies são interdependentes;
- As pessoas vivem dentro de limitações idênticas aos demais seres vivos e, portanto, não devem prejudicar o meio ambiente e outras espécies;
- É de responsabilidade da sociedade proteger a Terra e utilizar seus recursos naturais com consciência ambiental;
- O respeito pela diversidade biológica deve ser feito na mesma escala que o respeito pela diversidade humana;
- A natureza deve ser respeitada além do seu valor econômico;
- Todos os esforços para manutenção da diversidade biológica são válidos.