mar 28

Copa Energia e USP juntas para desenvolver combustível mais verde

A Copa Energia, responsável pelas marcas Copagaz e Liquigás, firmou um acordo com a Universidade de São Paulo (USP) para desenvolver, nos próximos quatro anos, o projeto de BioGLP, um novo tipo de combustível gasoso que tem o mesmo desempenho do gás de cozinha, mas emite até 80% menos carbono de combustão.

Com um investimento em torno de R$600 mil, a Copa Energia pretende formar mão de obra para o setor por meio de um pós-graduando, um mestrando e um doutorando, além do coordenador e vice-coordenador de pesquisa.

“Acreditamos na academia como uma importante parceira para o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias que ajudem a encontrar a melhor solução de extração do BioGLP, um tema ainda incipiente no mundo e muito necessário para a transição energética mais limpa se comparada com outras fontes como o carvão”, diz Pedro Turqueto, vice-presidente de estratégia e mercado da Copa Energia.

A cooperação com universidades não é novidade para a empresa líder em fornecimento de gás no Brasil, que conta também com outra parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Por exemplo, durante o pico de casos da pandemia, ambas instituições desenvolveram um projeto piloto para utilização do GLP para geração de energia na ala de higienização de Covid dos profissionais do Hospital Universitário da UFMS. 

BioGLP tem origem renovável e emite menos carbono

O BioGLP é um combustível gasoso de origem renovável obtido a partir do tratamento do lixo, do bagaço da cana-de-açúcar e do óleo vegetal.

Apesar de ter o mesmo desempenho que o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido popularmente como gás de cozinha, o BioGLP emite até 80% menos carbono na combustão.

Vale destacar também que o combustível não oferece risco de agressão ao meio ambiente ou esgotamento produtivo, pois é obtido através de fontes renováveis.  

“Começamos a conversa com a USP no início de 2021, agora entendemos o processo de documentação e esperamos, em breve, fechar mais parcerias com universidades numa velocidade ainda maior”, diz Turqueto.

As fontes renováveis devem ser encaradas como um dos principais pilares de apoio para transição energética, por isso, investimentos como o da Copa Energia trazem otimismo não só para o mercado, como também para ambientalistas.

Importante reconhecer também que, ao fechar parcerias com instituições de ensino, a iniciativa privada cria um ambiente ainda mais propício no país para o surgimento de soluções e inovações visando a sustentabilidade. Nesse contexto, todos saem ganhando.

Fontes: Exame | Money Report

Veja também