A autoecologia é uma área da ecologia que estuda como cada espécie (animal ou vegetal) se relaciona e reage com determinadas características ambientais, tais como clima, vegetação, relevo, umidade, entre outros fatores bióticos e abióticos. Trata-se de um ramo científico com poucos adeptos no mundo atual, pois é considerado um tipo de estudo muito limitado e que não considera o ecossistema como um todo.
O conceito de autoecologia surgiu em 1910, no III Congresso Internacional de Botânica, realizado em Bruxelas. O objetivo era entender os ecossistemas de forma experimental e indutiva, por meio da realização de estudos sobre as relações individuais de organismos com os fatores ambientais.
Este método de estudo parte de uma visão mecanicista, ou seja: considera que o estudo das partes é a melhor maneira de compreender o todo. Por alguns anos, esta abordagem foi considerada bastante útil em diversos campos de pesquisa, especialmente por introduzir os conceitos de constância da relação do organismo com seu meio e de adaptabilidade genética das populações.
A partir de 1926, com o surgimento da concepção holística — que prioriza o entendimento integral dos fenômenos, considerando os sistemas como um todo que determina como as partes se comportam —, a autoecologia passou a ser considerada uma área limitada.
Sinecologia
A sinecologia é outro ramo da ecologia. Trata-se de uma área de estudo que considera as comunidades, ou seja: as relações entre os indivíduos de várias espécies dentro do meio em que habitam. Além disso, ela aborda os conceitos relacionados à transmissão de energia e matéria nos ecossistemas.