O gesso é um material usado intensamente na construção civil, tanto para a decoração de ambientes, como para artesanato, e que, se descartado de maneira errada, torna-se extremamente prejudicial para o meio ambiente.
Além disso, o gesso é um material de difícil destinação e reciclagem, e que, quando descartado, não pode ser misturado a outros resíduos, visto que o gesso tem o potencial de contaminá-los.
Quando entra em contato com a umidade, o gesso pode vir a produzir o gás sulfídrico, extremamente tóxico e inflamável. Além disso, o gás sulfídrico pode paralisar o sistema nervoso central, responsável pelo controle da respiração, o que pode provocar asfixia.
O gás sulfídrico também é inflamável, e em concentrações acima de 8 ppm (parte por milhão) pode provocar intensa irritação nos olhos e tornar-se potencialmente letal em concentrações de 500 ppm (partes por milhão).
De maneira geral, os efeitos da intoxicação pelo gás sulfídrico são muito graves e, como efeito de comparação, similares aos efeitos da intoxicação por monóxido de carbono.
Outra característica específica do gesso é relativa ao seu descarte, visto seu potencial efeito danoso para o meio ambiente.
É por essa razão que o seu despejo em aterros de resíduos domiciliares, encostas, rios e lotes vagos são extremamente proibidos por lei.
O correto descarte do gesso deve ser feito de acordo com a Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que especifica, dentre outras coisas, o correto armazenamento, transporte e técnicas de destinação para esse material, assim como para detritos gerados a partir da construção civil.
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