A economia de baixo carbono consiste, basicamente, na aplicação de métodos e tecnologias que geram níveis reduzidos de gases causadores do efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono — considerado o maior vilão de todos.
Países como Nova Zelândia, Austrália e os integrantes da União Europeia já promovem ações para tentar reduzir a emissão desses gases por meio da economia de baixo carbono. A maioria dessas medidas foram adotadas após o compromisso assinado no Protocolo de Quioto que, entre outras medidas, estabeleceu padrões e níveis que não devem ser ultrapassados durante a emissão de gases.
No Brasil, o cenário é visto com bons olhos pela comunidade internacional. Aqui, o uso de fontes renováveis de energia é incentivado e vem se tornando uma medida cada vez mais presente no dia a dia. Além disso, dentro da economia de baixo carbono, o país também é destaque pela biodiversidade de suas matrizes energéticas, tanto pela produção de etanol a partir da cana-de-açúcar como pelas várias hidrelétricas (que utilizam a força da água para gerar energia).
Mais do que apenas transformar os processos e causar uma reflexão na sociedade, a economia de baixo carbono tem resultados práticos sobre o clima da Terra, uma vez que os gases causadores do efeito estufa influenciam diretamente na elevação da temperatura. Políticas mais sustentáveis promovem medidas eficazes para reduzir os impactos, principalmente em indústrias de grande porte.
Medidas para gerar economia de baixo carbono
São várias as alternativas que podem classificar um país dentro da economia de baixo carbono. Um deles é o incentivo a processos de reciclagem e reutilização de produtos, já que o reuso diminui a necessidade de produção de novos bens e de extração de recursos naturais para este fim e, consequentemente, diminui também a emissão de gases do efeito estufa durante estes processos.
Ainda há a possibilidade de mudança das matrizes energéticas tradicionais —como petróleo e o carvão mineral — por alternativas mais sustentáveis. Investimentos em energia solar e eólica, por exemplo, reduzem drasticamente a emissão dos gases
O transporte coletivo também é uma saída para diminuir o nível de gases poluentes que são enviados à atmosfera pelos carros, ou seja, quantos menos veículos na rua, menos gases de efeito estufa são produzidos.