Para que haja a reciclagem do lixo e a diminuição dos impactos ambientais causados pelo descarte de resíduos, é fundamental que haja um cuidado adequado com a maneira com que esses itens são dispensados por residências, empresas, comércios e indústrias de todos os segmentos.
Esta afirmação é ainda mais importante e verdadeira quando se trata de lixo altamente tóxico. Apesar do nome, que remete as substâncias químicas manipuladas apenas em laboratório, o lixo altamente tóxico está presente na casa de todas as pessoas, uma vez que nessa categoria entram:
- Óleo de cozinha: independentemente do grão que foi utilizado em sua produção, o óleo possui alto potencial de contaminação da água:
- Eletrodomésticos: possuem metais pesados e gás CFC em sua composição, sendo altamente poluentes para o solo e para a atmosfera;
- Pilhas e baterias: assim como os eletrodomésticos e eletrônicos, esse tipo de resíduo possui altas concentrações de metais pesados que são extremamente nocivos ao meio ambiente;
- Lâmpadas: as lâmpadas possuem mercúrio, um dos metais pesados com maior potencial poluente para solo e águas;
- Remédios: possuem uma série de substâncias capazes de prejudicar a qualidade da água e do solo.
Como é possível observar, o lixo altamente tóxico corresponde a objetos banais e que são usados diariamente por grande parte da população. Para evitar que causem danos ao meio ambiente, é fundamental que esses itens sejam descartados corretamente.
Como descartar o lixo tóxico?
Óleo de cozinha
Para o correto descarte do óleo de cozinha é recomendado que, assim que o produto ficar inutilizado, ele seja colocado em uma garrafa PET para ser descartado em pontos de coleta especializados. Este produto jamais deve ser jogado na pia, pois ele irá para o esgoto e, em seguida, para os rios e mares — onde prejudicará todo o ecossistema marinho.
Eletrodomésticos
Esses produtos devem ser encaminhados por meio do processo de logística reversa para eletrodomésticos, que consiste em fazer com que o resíduo retorne até a empresa fabricante, que se responsabiliza por dar o correto tratamento e descarte do item. Por isso, o melhor a se fazer nesse caso é entrar em contato com a empresa fabricante do produto e se informar sobre as opções de descarte existentes.
Pilhas e baterias
Assim como no caso dos eletrodomésticos e eletrônicos, a maioria das marcas produtoras de pilhas e aparelhos celulares conta com programas de logística reversa. Por isso, ao verificar a impossibilidade de utilização do material, ele deve ser guardado em saco plástico para o correto descarte. Também existem pontos de coleta específicos para esses itens, geralmente em lojas e supermercados.
Lâmpadas
Existem processos de descarte especializado que se responsabilizam por extrair o mercúrio das lâmpadas de modo a eliminar a chance de contaminação e intoxicação. Por isso, é fundamental que as lâmpadas queimadas sejam armazenadas em caixas separadas para, em seguida, serem encaminhadas a esses estabelecimentos.
Remédios
Entre os resíduos considerados tóxicos, os remédios são aqueles que possuem o descarte mais simples: basta levá-los a uma unidade básica de saúde para que a equipe do estabelecimento realize seu descarte correto. No entanto, o ideal é que o medicamento seja levado em sua embalagem original para que o processo seja otimizado.