As sacolinhas plásticas, amplamente utilizadas em estabelecimentos comerciais, como supermercados e farmácias, são motivo de muita polêmica e controvérsia em todo o mundo, principalmente no Brasil, quando, há alguns anos, elas já chegaram a ser proibidas.

Os motivos principais para a periculosidade das sacolinhas de resina plástica estão relacionados tanto à sua produção, uma vez que elas são feitas a partir do petróleo, quanto ao seu longo período de decomposição, que em muitos casos pode ultrapassar 300 anos.

© Depositphotos.com / newlight O termo bioplástico refere-se a compostos derivados de fontes do tipo renováveis.

É por essas e outras razões que muitas são as tentativas de cientistas e pesquisadores para o desenvolvimento de produtos que possam substituir de vez tanto as famigeradas sacolinhas plásticas, bem como o plástico como o conhecemos.

Um destes produtos se destaca: trata-se do bioplástico, produzido a partir de milho, arroz, batata, cana-de-açúcar, entre outros elementos.

Tecnicamente, o termo bioplástico refere-se a compostos derivados de fontes do tipo renováveis, tais como os produzidos a parir de óleos, vegetais ou cereais, sendo, portanto, biodegradáveis.

Vale destacar, também, que muitos bioplásticos são projetados para serem biodegradáveis, sendo essa mais uma vantagem, tanto competitiva, quanto ambiental, se comparados ao plástico tradicional.

Outro ponto importante é que os bioplásticos biodegradáveis podem se desfazer, dependendo de sua composição, tanto em ambientes anaeróbicos como em ambientes aeróbicos.

Atualmente, muitos são os materiais utilizados na produção dos bioplásticos, com destaque para:

• amidos;
• celulose;
• biopolímeros.

Alguns tipos de isolantes, embalagens de comida, materiais encapsulados, utensílios de jardim, sacolas, dentre muitos outros, compõe o leque de produtos produzidos atualmente com bioplástico.